Em vista da instabilidade política e econômica da Europa, europeus optam por migrar para o Panamá

A camisa de força do euro transforma problemas simples em enormes, como no caso da Finlândia, e problemas enormes em problemas históricos, como no caso da Grécia, Reino Unido, Espanha, Suíça, França, Suécia, Itália e a lista continua crescendo.

Com centenas de milhões de euros em cortes orçamentários e exigências para ajustar as contas fiscais dos países europeus que hoje estão em crise, os beneficiários da política de gasto social nessas nações começaram a dizer adeus ao estado de BEM-ESTAR.


“A camisa de força do euro transforma problemas simples em enormes, e problemas enormes em problemas históricos.”

 

Entre as razões que os analistas apoiam para explicar a quase falência de vários estados da zona do euro, a principal delas é o gasto dos governos acima da sua capacidade de gerar receitas, gastos associados à estrutura de benefícios que estes estados têm concedido aos seus cidadãos.

Esse elemento é um denominador comum na Espanha, Portugal, Grécia e Itália. Países que não estão muito adiante da França, cujas contas fiscais estão na mira das entidades avaliadoras de risco, para quem os indicadores de liquidez para enfrentar as dívidas de curto prazo parecem dignos de atenção, para não dizer alarmantes.

Os números da OCDE mostram que, em média, o gasto social na Itália, Portugal, Espanha e Grécia corresponde a 25% do PIB. Na Itália chega a 27% do PIB, e na França equivale a 30%.


“Lideradas por países como Chile, Panamá, Peru e Colômbia, nos últimos dois anos, as economias da América Latina estão crescendo num ritmo melhor do que as europeias”.

 

Uma luz no fim do túnel

Ao mesmo tempo, as fortalezas bancárias da paradisíaca Suíça têm simplesmente sucumbido às pressões internacionais, e a uma migração que diminui cada vez mais, isso porque é muito cara, com pouco sol, e porque a situação econômica e fiscal é cada vez mais sufocante, tanto para os nativos desse país quanto para os indivíduos provenientes de outras partes da Europa

No entanto, uma luz se acende ao fim do túnel, e essa luz é a América Latina, liderada por países como Chile, Panamá, Peru e Colômbia. De fato, desde de 2017 as economias da América Latina vem crescendo num ritmo mais acelerado do que as da Europa.

As cinco principais instituições bancárias dos EUA como: Bank of America Merrill Lynch, Citigroup, Goldman Sachs, JPMorgan e Morgan Stanley, têm previsto que muitas das economias da América Latina continuarão crescendo em 2018.

De acordo com suas projeções, após dois anos de retração, a taxa média de crescimento das economias da América Latina alcançará 1,98%. Este bom prognóstico faz referência especialmente aos países citados anteriormente.

A República do Panamá, por sua vez, tira proveito mais uma vez e aposta em apresentar uma opção migratória atraente aos europeus que procuram melhorar e/ou assegurar o seu estado de bem-estar e economia familiar.


“A lei de imigração do Panamá permite que seja concedida aos cidadãos de nações amigas uma residência no território nacional”.

 

Visto de Países Amigos, uma excelente oportunidade

Uma das permissões migratórias disponíveis para estrangeiros é a “RESIDÊNCIA PERMANENTE PARA CIDADÃOS ESTRANGEIROS DE PAÍSES QUE MANTÊM RELAÇÕES DE AMIZADE, PROFISSIONAIS, ECONÔMICAS DE INVESTIMENTO COM A REPÚBLICA DO PANAMÁ”.

Esta opção permite ao estrangeiro obter uma permissão de residência permanente e com parâmetros simples, porém importantes, como uma conta em uma agência bancária panamenha, e o investimento em uma estrutura corporativa ou sociedade que lhe permita ser identificado como investidor, e que comprove a finalidade do pedido de residência.

A lei de imigração do Panamá permite que cidadãos de nações amigas recebam uma residência em território nacional, desde que possam comprovar sua solidez financeira e a existência de laços econômicos ou profissionais com o Panamá.

A solidez financeira pode ser demonstrada mediante um depósito mínimo de 5.000 USD em um banco panamenho. Além disso, serão exigidos depósitos de 2.000 USD para cada dependente, que também obterão o status de residência correspondente.

Para que o solicitante crie laços econômicos com o Panamá, ele deve formar uma empresa que esteja registrada para fazer negócios no país, ser membro da diretoria ou acionista majoritário da mesma.

A lista de países amigos é a seguinte:

Alemanha, Andorra, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Chipre, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da América, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hong Kong, Hungria, Irlanda, Israel, Japão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, México, Mônaco, Noruega, Nova Zelândia, Paraguai, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Coreia do Sul, Montenegro, Sérvia, República de San Marino, Singapura, África do sul, Suécia, Suíça, Taiwan e Uruguai.

Assim, a passos lentos mas constantes, o Panamá se coloca entre os pontos de investimento preferidos devido à sua posição geográfica, sua plataforma bancária internacional, sua moeda e seus níveis de vida simplesmente invejáveis.

Com uma estabilidade econômica cada vez mais atrativa, a Europa se rende aos países latino-americanos, e o Panamá, como a “ponte do mundo e o coração do universo” (tal qual se lê em um verso patriótico como lema local), mostra que é um país destinado a ser grande.

E a China, o gigante asiático, também busca uma oportunidade no Panamá ao negociar novos acordos migratórios, comerciais, marítimos e aduaneiros, que estão por entrar em vigor para o ano de 2018.

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