Panamá e sua relação com o Reino Unido

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Os investimentos e as relações comerciais entre o Panamá e o Reino Unido constituem um forte vínculo entre as duas jurisdições, vínculo que se fortalece cada dia mais. Nosso especialista em finanças, Richard Moir, especialista em bancos, gestão de portfólio, criador e diretor de Wealth Forum, já foi convidado pelo Mundo TV para falar das particularidades do Reino Unido como centro financeiro, e dos investimentos e relações comerciais entre o Panamá e o Reino Unido.
Nesta ocasião, Richard compartilha mais detalhes sobre a relação que une estes dois importantes centros financeiros.


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O Panamá é um excelente mercado para os negócios internacionais, devido à sua localização estratégica e às suas boas condições financeiras. Este país tem desenvolvido programas atraentes e bem-sucedidos com excelentes incentivos para promover o investimento estrangeiro.

Uma parte do sucesso desta jurisdição é, sem dúvida, a sua posição geográfica. País localizado no centro do continente americano, seu histórico canal é responsável por 5% do comércio a nível mundial, gerando ganhos de um bilhão de dólares por ano (cerca de 4% da renda nacional). Além disso, espera-se que a expansão do canal, que foi inaugurada no ano de 2016, dobrar os ganhos já mencionados, sendo uma parte importante do capital destinado ao tesouro nacional. Da mesma forma, as indústrias relacionadas com o famoso canal são responsáveis por uma grande parcela do PIB do país.

O Reino Unido, por outro lado, é o quarto investidor mais importante do Panamá, seguindo logo depois dos Estados Unidos, Colômbia e Suíça. Tanto que no ano de 2015 a jurisdição britânica representou 2.5 bilhões do FDI panamenho, o que equivale a 6% do FDI total do país da zona do canal.

Um dos principais motivos que serviram de base para promover os investimentos e as relações comerciais entre o Panamá e o Reino Unido são as condições favoráveis que o Panamá oferece. Estas condições favorecem o estabelecimento de sedes e de centros de distribuição por parte das companhias internacionais.


Mais de cento e vinte multinacionais têm aproveitado esta estrutura, incluindo os gigantes britânicos que podem ser lidos abaixo:

Aggreko (Centro operacional regional para o México, América Central, América do Sul e Caribe)

Biwater (Filial da América Latina e Caribe)

GSK (Planta de manufatura regional e escritório regional)

Diageo (Distribuição regional e centro logístico das Américas)

Solar Century (Filial latino-americana)

Cable and Wireless (Centro de operações da América Latina)

Unilever (Escritório regional da América Central e da região dos Andes)

JCB (Filial latino-americana)


O reino Unido, especialmente a cidade de Londres, conta com uma vibrante atmosfera para negócios, e também apresenta excelentes oportunidades de investimento, como já explicamos em outra ocasião, no entanto, grande parte das exportações deste país são destinadas ao Panamá. Estima-se que em 2015, a exportação do Reino Unido para o Panamá tenha alcançado 238 milhões de libras, o que representa mais de metade do total de importações para a região centro-americana. Este fluxo de exportação inclui produtos farmacêuticos, bebidas (especialmente Whisky), veículos, máquinas, combustíveis minerais, óleos, dispositivos elétricos e outros equipamentos.

Como já foi assinalado por Richard Moir em sua entrevista com TV Mundo, os investimentos e as relações comerciais entre o Panamá e o Reino Unido estão em bons termos, e estima-se que vão melhorar e se fortalecer num futuro não muito distante. Isso é natural, se levar em conta os planos de desenvolvimento e a política de crescimento que estão sendo executados no Panamá através de um investimento de vinte bilhões de dólares. Estes fundos estão sendo direcionados para o financiamento de importantes projetos que contribuirão, com toda certeza, para o desenvolvimento do país. Alguns desses projetos são para expansão do canal, desenvolvimento urbano, construção de novos portos, do metrô, pontes e terminais aeroportuários e, finalmente, de centros de convenções.

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