Por: Lazaro J. Mur, Esq.
Alerta! Notícias para os empreendedores globais: Nove(9) países-chave estão à beira da recessão, levando aos receios de que os EUA possam seguir o mesmo caminho.
Como o seu negócio será afetado?
Os seus ativos pessoais estão protegidos deste negócio e da crise económica?
PARTE II
Aqui está um resumo das principais economias com sérios riscos e preocupações de recessão.
Alemanha: A economia alemã encolheu 0,1 por cento no segundo trimestre, após um crescimento anémico de 0,4 por cento, no início do ano. Dois trimestres consecutivos de resultados negativos são a definição técnica de uma recessão, e a Alemanha está quase lá, provocando receios reais de um possível surgimento de uma recessão oficial, até o final deste ano. A Alemanha é fortemente dependente da fabricação de carros e outros bens industriais para impulsionar a sua economia. A maior parte do mundo- incluindo os Estados Unidos- está a passar por uma recessão no fabrico. Até agora, o Governo alemão, famosamente austero, tem sido relutante em gastar para estimular o crescimento.
Reino Unido: A história do Reino Unido é semelhante à da Alemanha. O crescimento contraiu 0,2 por cento no segundo trimestre, após um fraco desempenho de 0,5 por cento, no primeiro trimestre. Além dos problemas de fabrico, o Reino Unido tem registado uma queda no investimento, em grande parte por causa da incerteza sobre o Brexit. Se a Grã-Bretanha deixar a União Europeia em outubro sem um acordo- um “Brexit difícil”- a nação deverá entrar numa recessão.
Itália: A terceira maior economia da zona do euro tem lutado durante anos e entrou em recessão no ano passado. E 2019 não tem sido muito melhor. O crescimento no segundo trimestre foi de apenas 0,2 por cento, e há uma preocupação de que o resultado seja negativo, já que a Itália vende alguns produtos para a Alemanha, que está em pior situação. A Itália também luta contra as contínuas crises políticas que dificultam a ajuda económica adicional do Governo. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, poderá ser alvo de muita desconfiança no Senado do seu país, no final deste mês, e pode ter que renunciar, recordando que a dívida da Itália é uma das mais altas do mundo.
México: O vizinho do sul dos EUA também tem sido alvo de batalhas comerciais e de imigração de Trump, que parecem estar a tornar-se uma complicaação maior do que muitos especialistas agurdavam. A economia do México contraiu 0,2 por cento no início do ano e escapou por pouco de uma recessão oficial no segundo trimestre, crescendo apenas 0,1 por cento. O México também sofreu declínios no investimento empresarial e na confiança, uma vez que as empresas temem que o Presidente esquerdista Andrés Manuel López Obrador nacionalize as indústrias.
Brasil: A maior economia da América do Sul recuou 0,2 por cento no primeiro trimestre e deve voltar a apresentar crescimento negativo no segundo trimestre, quando os dados oficiais saírem no final de agosto, marcando assim uma recessão. O Brasil tem lutado para vender mercadorias no exterior e também tem visto uma procura fraca dentro da sua casa. Alguns pensaram que o Brasil conseguiria se beneficiar quando a China tentasse comprar soja e outros produtos, noutro lugar que não fossem os Estados Unidos, mas os preços das comodidades caíram. O banco central do Brasil reduziu as taxas de juros, e o Governo do Presidente Jair Bolsonaro está a disponibilizar pagamentos aos trabalhadores, num esforço para estimular o crescimento.
Parte I
Parte III
Este artigo é cortesia de Lázaro J. Mur, Esq., Assessor Jurídico da Mundo Offshore e especialista em residência fiscal e estruturas financeiras nos Estados Unidos.