Por: Lazaro J. Mur, Esq.
Alerta! Notícias para empreendedores globais: Nove(9) países-chave estão à beira da recessão, levando a receios de que os EUA possam-nos seguir como exemplo.
Como o seu negócio será afetado?
Os seus ativos pessoais estão protegidos deste negócio e da crise económica?
PARTE I
Nove grandes economias mundiais estão em recessão ou à beira de uma, levantando receios de que uma desaceleração económica global poderia contribuir para que os Estados Unidos entrassem numa contração económica também.
A queda do mercado de ações começou após más notícias entre duas das maiores economias do mundo. A China registou a pior produção industrial em 17 anos, e a Alemanha disse que a sua economia encolheu na primavera. O Dow mergulhou mais de 800 pontos, com os investidores a temerem uma recessão após dados económicos maus, vindos da Alemanha e da China. (Reuters) Muitos dos países que estão a desacelerar ou em recessão têm um problema comum: são altamente dependentes da venda de produtos para o exterior. E este não é um bom momento para ter uma economia voltada para a exportação. A recessão da China e a guerra comercial do presidente Trump estão a prejudicar a troca global de bens, que ajudaram a alimentar a economia global durante décadas, e alguns desses países, estão a apresentar fortes quedas nas exportações.
Vamos olhar mais de perto. Noutros países, mais concretamente na Argentina e na Rússia, os problemas de longa data interiormente estão a surgir, num momento em que os investidores globais estão nervosos e ansiosos para fugir, o que exacerba os problemas.
À medida que os males se acumulam, não existem muitos barcos de resgate claros para ajudar, e é por isso que os investidores estão a fugir para os refúgios habituais: títulos de ouro e de Governo. “Eu vejo incêndios em todos os sítios, mas não muitos bombeiros”, disse Sung Won Sohn, professor de economia da Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles, e presidente da SS Economics.
O presidente Trump, a 13 de agosto, disse que adiou novas tarifas sob as importações chinesas para proteger os consumidores dos preços mais altos, durante a temporada de compras de Natal. (Reuters)
É provável que a China faça mais estímulos para estabilizar a sua economia, especialmente antes de outubro, quando a nação marca o 70º aniversário da fundação da República Popular da China, sob Mao Zedong. E vários bancos centrais, incluindo o de Reserva Federal dos EUA, estão a cortar as taxas de juros (algumas nações ainda têm taxas negativas), numa tentativa de estimular as pessoas a emprestar e gastar, mas economistas dizem que isso provavelmente terá um efeito limitado, porque o mundo já tem muito capital barato.
Por enquanto, os consumidores dos EUA são o ponto positivo que sustenta grande parte da economia global. Mas Trump está a avançar com mais tarifas sob itens populares, que os americanos gostam de comprar da China: roupas, telemóveis, TVs e brinquedos. Ele atrasou algumas das tarifas para que estas não batam a tempo do Natal, mas os preços mais altos ainda estão a chegar, causando mais desconforto e incerteza em todo o mundo.
“Com Trump a proporcionar mais certeza comercial seria o número um, dois e três na lista de maneiras de ajudar a economia”, disse Vincent Reinhart, economista-chefe do BNY Mellon Investment Management.
Trump está correto quando diz que muitas outras nações dependem mais do comércio do que os Estados Unidos. As exportações representam cerca de 13% da economia dos EUA, enquanto o consumo doméstico representa cerca de 70%. Mas Trump está prestes a testar os limites, ao testar se os Estados Unidos podem ficar sozinhos, ao mesmo tempo que problemas crescem em todo o mundo.
Parte II
Parte III
Este artigo é cortesia de Lázaro J. Mur, Esq., Assessor Jurídico da Mundo Offshore e especialista em residência fiscal e estruturas financeiras nos Estados Unidos.