Chipre, um pouco de sua história

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Com uma extensão de 9.251km2, Chipre é a terceira maior ilha do Mar Mediterrâneo. Sua localização estratégica, perto do Norte da África e muito próxima Oriente Médio, a tornaram um território muito cobiçado. Basta dar uma olhada em sua história: a República do Chipre foi cobiçada, conquistada e colonizada inúmeras vezes durante os seus 10.000 anos de história.

Acredita-se que os primeiros que chegaram ao Chipre foram os gregos, que introduziram a sua língua, religião e costumes. Depois a ilha esteve sob o domínio dos fenícios, dos assírios, dos egípcios e dos persas. Passando pelas mãos de Alexandre, o Grande, permaneceu como parte do reino greco-romano até que chegaram os romanos e Chipre tornou-se uma província senatorial. Em 1191, Chipre foi conquistado pelo rei inglês Ricardo Coração de Leão, enquanto se dirigia para participar da Terceira Cruzada. Mais tarde, vendeu a ilha aos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, a venderam para os Francos, até que estes cederam a ilha a Veneza. Apesar da construção de fortificações ao redor das principais cidades da ilha, Famagusta e Nicósia, os venezianos não puderam resistir às tropas otomanas invasoras que conquistaram a ilha em 1571. Chipre permaneceu sob o domínio otomano até a chegada dos britânicos, em 1878.

Nos tempos mais recentes, Chipre tornou-se independente da Grã-Bretanha em 1960, no entanto, em 1974, um golpe de estado patrocinado pelos gregos foi seguido rapidamente por uma invasão das forças turcas que ocuparam o terço norte da ilha. Apesar de vários esforços durante as décadas intermediárias, a ilha continua dividida.

Os dirigentes cipriotas gregos e cipriotas turcos continuam buscando uma solução para pôr fim à divisão da ilha e, embora as negociações têm sido lentas, alguns avanços têm sido alcançados. A capital, Nicósia, ainda é dividida entre os dois lados, e atualmente Nicósia é a última capital no mundo que continua dividida.


Vista frontal de Bellapais Abbey, Cirênia, Chipre

Hoje em dia, este atrativo permanece, e investidores de diferentes setores a transformam em seu centro de negócios, os aposentados em seu lugar de descanso, e, a cada ano, mais expatriados decidem deixar seus países de origem para viver no Chipre. O governo cipriota é consciente disso, por isso contribui para ampliar o leque de possibilidades que a Ilha de Afrodite oferece.

Mas, além disso, Chipre é muito consciente da importância do turismo, com mais de 3,5 milhões de turistas durante o último ano. Para que os visitantes possam desfrutar do legado histórico de Chipre, a ilha oferece um passeio do descobrimento caracterizado pelos antigos tesouros arqueológicos. As antigas cidades-reinos de Kourion e Amathus, e os mosaicos de Paphos, considerados entre os melhores mosaicos no Mediterrâneo oriental. Outros locais históricos imperdíveis são os povoados do período neolítico de Choirokoitia e Kalavasos-Tenta, as Tumbas dos Reis e o famoso Santuário de Afrodite, a Deusa do Amor, que, segundo a lenda, nasceu nesta ilha.

Seu clima mediterrâneo, junto com seus verões longos e invernos suaves, contribuem para que o fluxo turístico aumente ano após ano. A locomoção pela ilha é muito simples e os cipriotas também têm uma educação privilegiada, tendo a maioria se formado na Inglaterra e nos Estados Unidos, motivo pelo qual o uso do inglês é muito comum neste país.

Sem dúvida alguma, o Chipre tem um atrativo de natureza financeira, histórica e turística, que não deixará ninguém indiferente.

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